No último relatório divulgado do orçamento do Governo Brasileiro, referente a fevereiro de 2024, tivemos o pior número da história, ficando atrás apenas do déficit registrado durante o auge da pandemia. O déficit nominal foi de 944 bilhões de reais.
Como podemos ver, parte deste aumento no déficit se deu pela despesa maior com os juros das dívidas. Afinal de contas, quando se acumula muita dívida ao longo do tempo e a taxa de juros sobe (tanto nominal quanto o juro real), se torna inevitável que o seu custo com o serviço da dívida aumente. Algo assim só não ocorreria caso a dívida pública brasileira fosse predominantemente prefixada, mas esse não é o caso.
Fica fácil notar como um aumento no custo com o serviço da dívida coincidiu com os momentos nos quais o Governo teve os picos de déficits nominais. Só não foi assim em 2020, pois o excesso de gastos não veio de um custo maior da dívida, mas sim dos auxílios emergenciais.
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