Muito se especula sobre a veracidade dos dados referentes à medida de inflação ao consumidor oficial do Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Alguns alegam que ele não representa a verdadeira variação no custo de vida do brasileiro. E sejamos honestos, esse é um sentimento compartilhado por todos nós.
De toda forma, a única coisa que podemos fazer é estudar o IPCA e seus componentes, para tentarmos entender como a dinâmica de variação dos preços ocorreu ao longo do tempo. E é justamente isso que nós vamos analisar no artigo de hoje.
O QUE É O IPCA?
O IPCA é uma medida calculada pelo IBGE, que busca mensurar a variação média de uma cesta de produtos e serviços de famílias entre 1 e 40 salários mínimos. Esta cesta de consumo tem como principais componentes o Transporte, a Alimentação, a Habitação e a Saúde e Cuidados Pessoais, totalizando 68%.
HISTÓRICO DOS PREÇOS
Puxando o histórico da variação de preços dos componentes do IPCA desde dezembro de 2001, constatamos que alguns itens realmente subiram mais do que a média geral. De lá para cá, o item que mais subiu foi o de Alimentos e Bebidas, com um aumento de 5,03 vezes, seguido pela Alimentação no Domicílio (4,90 vezes) e Educação (4,51 vezes). Enquanto isso, a média do IPCA mediu um aumento de “apenas” 3,79 vezes.
Por outro lado, os itens que menos subiram foram a Comunicação (1,96 vezes), os Artigos de Residência (2,20 vezes) e o Transporte (3,03 vezes).
ANUALIZANDO OS VALORES
Ao calcularmos a taxa de crescimento média anual (CAGR), vemos que os componentes do IPCA aumentaram entre 3,07% ao ano e 7,38% ao ano, enquanto que o IPCA total registrou um aumento de 6,15% ao ano.
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