Liberdade econômica é o alicerce que permite às sociedades florescerem e prosperarem. Este conceito transcende a mera capacidade de gerar riqueza, refletindo-se em melhorias tangíveis na qualidade de vida dos indivíduos. Ao longo deste artigo, desvendaremos como diferentes graus de liberdade econômica estão intrinsecamente ligados a indicadores sociais fundamentais, como saúde, educação e bem-estar.
LIBERDADE ECONÔMICA E TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL
Nos países com maior liberdade econômica, a mortalidade infantil é dramaticamente menor. Enquanto nações no último quartil de liberdade econômica apresentam uma taxa alarmante de 39,1 mortes por 1000 nascidos vivos, aquelas no quartil mais livre registram uma taxa significativamente menor, de apenas 4,2 mortes por 1000 nascidos vivos. Isso indica que a mortalidade infantil nos países mais livres é cerca de 9,3 vezes menor que nos países menos livres.
LIBERDADE ECONÔMICA E RENDA PER CAPITA
A disparidade na renda per capita é igualmente impactante. O PIB per capita nos países que ocupam o último quartil de liberdade econômica é de aproximadamente $6,324, enquanto nos países no quartil mais alto de liberdade econômica, este número salta para impressionantes $48,569. Isso representa uma renda per capita quase 7,7 vezes maior nos países mais livres economicamente.
LIBERDADE ECONÔMICA E A RENDA DOS 10% MAIS POBRES
O abismo econômico entre os quartis de liberdade econômica é também evidente quando se analisa a renda dos 10% mais pobres. Nos países com maior liberdade econômica, a renda anual per capita dos 10% mais pobres atinge $14,204, enquanto nos países do quartil inferior de liberdade econômica, essa cifra é de apenas $1,736. Isso sugere que os mais vulneráveis nos países mais livres economicamente têm uma renda quase 8,2 vezes maior do que seus equivalentes nos países menos livres.
LIBERDADE ECONÔMICA E EXPECTATIVA DE VIDA
A expectativa de vida apresenta uma correlação positiva com a liberdade econômica. Enquanto as nações no quartil inferior têm uma expectativa de vida média de 65,0 anos, aquelas no quartil mais alto ultrapassam significativamente essa média, atingindo 80,8 anos. Isso representa uma diferença de quase 16 anos, indicando que a liberdade econômica está associada a uma longevidade significativamente maior.
LIBERDADE ECONÔMICA E TAXAS DE POBREZA
A taxa de pobreza é outra métrica essencial influenciada pela liberdade econômica. Nos países menos livres, a porcentagem da população vivendo com menos de $2.15 por dia é de 31,86%, comparado a apenas 0,98% nos países mais livres. Isso revela que a taxa de pobreza nos países com maior liberdade econômica é mais de 32 vezes menor do que naqueles com menor liberdade econômica.
LIBERDADE ECONÔMICA E PROGRESSO SOCIAL
O progresso social, medido pelo Social Progress Index, é substancialmente maior em países com maior liberdade econômica. Enquanto o quartil de países menos livres alcança uma pontuação de 54,1 no índice, os países mais livres economicamente ostentam uma pontuação de 85,6. Isto sugere que o rating de progresso social nos países mais livres é 58,2% melhor do que nos países menos livres.
LIBERDADE ECONÔMICA E FELICIDADE
O bem-estar subjetivo, capturado pelo Índice de Felicidade da ONU, também mostra uma tendência positiva alinhada com a liberdade econômica. Nos países do quartil com menor liberdade econômica, o índice de felicidade é de 4.61, enquanto no quartil mais livre, o índice sobe para 6.76. Isso demonstra que os países com maior liberdade econômica possuem um índice de felicidade 46,6% superior em comparação aos países do último quartil.
LIBERDADE ECONÔMICA AO LONGO DO TEMPO E POBREZA EXTREMA
Observando a pobreza extrema através dos séculos, constata-se uma transformação profunda. Em 1800, cerca de 78% da população mundial vivia na extrema pobreza. Avançando no tempo, em 2022, esse percentual diminuiu drasticamente para 9,4%, refletindo as mudanças positivas impulsionadas pela expansão da liberdade econômica. Este declínio notável não é somente uma estatística; é uma narrativa de milhões de vidas elevadas da penúria para a possibilidade de um futuro melhor. A correlação entre a adoção de práticas de mercado livre e a redução da pobreza extrema é um testemunho poderoso do impacto transformador da liberdade econômica no bem-estar humano global.
Fonte: Gapminder.org
LIBERDADE ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO HUMANO
A conexão entre liberdade econômica e desenvolvimento humano é claramente ilustrada quando comparados os índices de liberdade econômica e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os países enquadrados como ‘livres’ ostentam um IDH médio de 0.926, enquanto aqueles classificados como ‘reprimidos’ apresentam um IDH médio de 0.567. Esta comparação ressalta que o IDH nos países mais livres é 63,3% mais alto do que nos países economicamente reprimidos, sublinhando a liberdade econômica como uma componente crítica no avanço do desenvolvimento humano.
CONCLUSÃO: A LIBERDADE ECONÔMICA COMO FUNDAMENTO PARA O FUTURO
Os dados analisados neste artigo demonstram inequivocamente que a liberdade econômica é mais do que um conceito abstrato de mercado; é um elemento fundamental que impulsiona o desenvolvimento humano e melhora a qualidade de vida. À medida que os países avançam em direção a uma maior liberdade econômica, observam-se melhorias significativas em saúde, educação, renda, e bem-estar geral. É essencial que continuemos a promover políticas que fomentem a liberdade econômica, não apenas como um meio de prosperidade econômica, mas como uma via para um futuro mais brilhante e equitativo para todos.
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[…] aumento sustentável do PIB e reaver o seu crescimento acima da média mundial é permitindo que a Liberdade Econômica volte a crescer no país. Sem isso, dificilmente o Brasil voltará à tendência vista entre 1800 e […]