Não é comum encontrar pessoas na sociedade que já nascem em berço de ouro. Famílias que constroem ou herdam patrimônios milionários estão preocupado com a continuidade em manter viva o dinheiro deixado na terra através de mudanças de gerações.
Em uma matéria realizado pela Boomber Line Brasil, o banco suíço UBS disse que os herdeiros que se juntaram ao grupo de pessoas mais ricas do mundo no ano passado acumularam mais patrimônio do que os novos bilionários que construíram suas próprias fortunas. É um sinal de que a transferência de capital entre familiares está se tornando um fator cada vez maior na distribuição da riqueza.
Das 137 pessoas que se tornaram bilionárias, 53 pessoas herdaram fortunas num valor de U$$ 150,8 bilhões, enquanto outras 84 pessoas criaram suas fortunas totalizando um valor de U$$ 140 bilhões, ou seja, houve uma redução na criação de novos patrimônios em comparação a um aumento de transferência de patrimônio nos últimos anos, segundo o banco UBS.
Com a preocupação de educar os novos herdeiros e saber gerenciar os patrimônios recebidos, o banco Itaú na sua área de clientes private, lançou nos últimos dias um novo programa chamado “Next Gen”, voltado para clientes herdeiros de famílias milionárias.
Nela, o programa faz ensinamentos de cursos educacionais voltado para os jovens clientes do banco com faixa etária entre 14 a 18 anos de idade.
Assim, o jovem milionário saberá administrar melhor os recursos da família onde em muitos casos as pessoas usufruem e delapidam toda a herança recebida ao longo da vida.
Existe uma preocupação muito grande não em só capacitar as pessoas para administrar os recursos recebidos de heranças, mas também em fazer com que elas possam construir o seu próprio patrimônio ao longo da vida.
Hoje, boa parte da parcela da sociedade vive um dilema muito diferente da matéria, onde existem milhares de pessoas que estão na situação de endividamento e também inadimplentes.
A educação financeira serve para que o indivíduo progrida na vida elevando assim a sua confiança, autoestima e também contribuindo numa melhoria e bem-estar para a sociedade, como aumento na produtividade, redução de índice de endividamento e inadimplência, construção de uma aposentadoria mais saudável e principalmente, garantir a construção da sucessão hereditária do patrimônio da família.
Assim se faz necessário a educação financeira não somente no momento de um caso específico conforme citada na matéria, mas também desde o seu entendimento e envolvimento com o dinheiro em nossas vidas.
Ter essa educação é fundamental para que novas gerações progridam e consigam ter uma saúde financeira equilibrada e que não tenham novas corrosões de patrimônios.
Daniel Santos e consultor de investimentos da Zanella Wealth e educador financeiro da empresa Alegria dos Investimentos.
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