Imersão Nova York #Day3 – JP Morgan e Schroders

PRIMEIRO PAINEL COM O BANCO JP MORGAN

Nosso terceiro dia de imersão nos Estados Unidos foi de grande impacto. Tivemos a oportunidade de conhecer e conversar com integrantes do JP Morgan, maior banco do mundo. O JP tem valor de mercado de 570 bilhões de dólares (maio de 2024) e uma vasta diversificação de receitas, tendo na atividade bancária de consumo tradicional seu core principal, seguido por corporate e investment banking, complementando com asset & wealth management.

INTRODUÇÃO E ASSET ALLOCATION

Ao modelo de asset allocation, o JP destacou em seu material a necessidade de ponderar e equilibrar as diversas classes de ativos de um portfólio. Se você é um cliente da Zanella Wealth, provavelmente reconhece o conteúdo do gráfico abaixo, que insistimos em compartilhar com todas as famílias que atendemos. Priorizamos, acima de tudo, o equilíbrio e gestão/capacidade de risco adequados aos perfis e particularidades das famílias.

A proteção patrimonial, portanto, é nosso pilar, ao encontro do entendimento de um asset allocation bem feito e divulgado pela maior instituição financeira do ocidente, considerando a inclusão das mais diversas classes que entregam consistência e resultados sólidos a longo prazo:

O S&P E A SELETIVIDADE DO MERCADO

No painel de mercado acionário, foi alertado a respeito do recente movimento de seletividade observado no desempenho do S&P e demais índices. O gráfico abaixo ilustra e corrobora com o ponto de atenção já mencionado pela gestora Ninety One (mais detalhes nesse link com o material do primeiro dia de imersão). 

De forma segregada, o JP evidencia a relevância das magnificent 7 (Microsoft, Amazon, Nvidia, Google, Apple, Tesla e Meta) tanto para upsides quanto drawdowns do S&P: a queda do índice em 2022 foi muito influenciada pela desvalorização das 7 magníficas, bem como da sua recuperação, de 2023 em diante. 

Como consequência, temos em uma alocação equal weight (pesos iguais para todas as empresas que compõem o índice) retornos mais sólidos quando observamos as principais quedas no mercado acionário, em comparação com o índice ponderado pelo market cap (pesos diferentes de acordo com o valor de mercado das empresas):

SEGUNDO PAINEL COM A GESTORA SCHRODERS

Pela tarde, nossa equipe visitou a sede da Schroders, próxima ao Bryant Park. Trata-se da maior gestora de recursos que está listada no Reino Unido. São 956 bilhões de dólares sob gestão, em 38 países e com mais de 220 anos de história. No Brasil, se faz presente desde 1994 e conta com 24 bilhões de reais geridos, figurando no top 25 do ranking de gestoras independentes.

A Schroders também destacou o fluxo de capital migrando tanto para Fundos de Investimentos em Ações (FIA) quanto Fundos Multimercados (FIM), a depender da taxa básica de juros:

Ao mercado de capitais, foi mencionado o fato de que nossa bolsa teve maior volatilidade se comparada com as demais. Ainda, consta o fator de correlação positiva das nossas ações com o mercado global, em reais. Porém, a correlação é negativa quando utilizamos do dólar como base, evidenciando a perda do poder de compra da nossa moeda ao longo dos anos. 

Nos últimos 10 anos, o real teve uma desvalorização frente ao dólar de 64%. Se reduzirmos para uma janela de 5 anos, a desvalorização é de 40%. 

Por fim, a Schroders apresenta um painel detalhado com o desempenho das mais diversas classes, resumindo que “não há uma classe de ativos ganhadora”. Este argumento corrobora com a importância do asset allocation, já apurado anteriormente.

Texto elaborado por Renan Zanella, Lucas Viero De Conti e Luiz Felipe Morelli

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Renan Zanella, CFA
Renan Zanella, CFA
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